Entre nesse bonde!

Qualquer pessoa que deseje se defender dos abusos cometidos pelos donos dos ônibus, do metrô, do trem, pode participar dessa Campanha. A questão é simples: o preço tá caro e a qualidade tá ruim. Estamos aqui para desmascará-los, para denunciar suas mentiras e suas falcatruas com políticos. Queremos ter o direito real de ir e vir. Precisamos reagir ao roubo que sofremos todos os dias. Vamos até o fim com isso, porque a cidade precisa ser de todos!

sábado, 1 de agosto de 2009

Fórum em defesa de transportes públicos e de qualidade

Ocorre quinzenalmente no Sindicato dos Metroviários do Rio, o Fórum em defesa de transportes públicos e de qualidade. A campanha reune diversos setores e tem o objetivo aglutinar o maior número de ativistas em torno de uma campanha que promova ações de luta em defesa de um transporte público, de qualidade, estatal e a serviço dos trabalhadores.

É muito importante que o conjunto das entidades, movimentos sociais e ativitas participem do fórum. Contamos com sua presença!


Próxima reunião:
05/08 - quarta-feira
16 horas
SIMERJ - Avenida Rio Branco, 277, 4º andar

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Passageiros sofrem com falta de conservação em ônibus da Zona Oeste do Rio


RIO - Esta semana, quando voltava para casa, num ônibus da linha 790 da viação Oriental, que liga Campo Grande, Zona Oeste do Rio, a Cascadura, na Zona Norte, deparei-me com mais uma situação de descaso com a população.

O veículo estava em péssimo estado de conservação, com bancos soltos, vidros batendo e, o mais grave, a parte traseira estava pendendo para a esquerda, com a última janela do lado direito completamente solta, como podem ver na foto. Os vidros batiam ao ponto de quase quebrar e um senhor que estava sentado próximo à janela usou um pedaço de papel entre os vidros para minimizar o barulho, que estava insuportável.

Ao descer do ônibus, percebi que os pneus estavam completamente carecas. Temos que denunciar esta situação, pois estas empresas ganham dinheiro e colocam nossas vidas em risco utilizando veículos sucateados.

Por causa das más condições dos ônibus que prestam serviços na Zona Oeste, a prefeitura interditou duas empresas em maio e distribuiu as linhas de uma delas a outras companhias de transporte público.


Este texto foi escrito por um leitor do Globo. Publicada em 25/06/2009 às 17h19m

terça-feira, 16 de junho de 2009

Fiell - "788"

Clipe do Rapper Fiell, versando sobre os problemas de transporte no morro Santa Marta, Botafogo - RJ.


segunda-feira, 15 de junho de 2009

Alguns dados da pesquisa realizada pelo ITRANS no final de 2003...

"As viagens para trabalhar e procurar trabalho são o principal problema de mobilidade da população de baixa renda da RMRJ (Região Metropolitana do Rio de Janeiro). Em cerca de 41% das famílias pesquisadas há pessoas que declaram haver perdido oportunidades devido ao alto valor das passagens de transporte coletivo ou à insuficiência de oferta. Convivendo com taxas de desocupação muito elevadas, essas pessoas enfrentam sérias dificuldades para se deslocar na procura de emprego. As freqüentes desistências de procurar por trabalho parecem estar relacionadas também a esse fator. Por outro lado, os desocupados quase não utilizam auxílios para deslocamentos (por falta ou por dificuldade de ter acesso a eles). Além disso, os desocupados que necessitam de mais de dois vales-transporte por dia são penalizados em suas pretensões de conseguir trabalho pela exigência dos empregadores de só aceitarem candidatos que não excedam esse limite. O motivo é o custo crescente do benefício para os empregadores .

Graves problemas estão ocorrendo na mobilidade para o trabalho. Como as oportunidades de trabalho estão geralmente afastadas das áreas onde residem as populações de baixa renda, os deslocamentos com motivo trabalho - que são essenciais - exigem a utilização de um meio motorizado, geralmente o transporte coletivo, uma vez que a propriedade e o uso de veículos privados são insignificantes no meio da população pobre da RMRJ. Com os aumentos de tarifas observados na última década, associados à queda acentuada nos rendimentos da população a partir de 1998, o uso do transporte coletivo está comprometendo cada vez mais os minguados orçamentos familiares e levando as pessoas a utilizar-se de vários expedientes - alguns ilegais - para economizar o valor da passagem ou ainda buscar outros meios de transporte, como a carona ou o usufruto de isenções e gratuidades indevidamente, para enfrentar o problema. As deficiências nos serviços são fator tão ou mais importante quanto o aumento das tarifas, destacando-se os longos tempos de espera nos pontos de parada e a longa duração das viagens. Os trabalhadores de baixa renda também pouco se valem dos auxílios existentes para o transporte, entre eles do vale-transporte, pois, na sua maioria, têm ocupações informais que não dá direito ao benefício. Em outras palavras, o subsídio do vale-transporte não está sendo eficaz para minorar os gastos de mobilidade da população de baixa renda".


http://www.itrans.org.br/upload/home/item/M&P%20Relatorio%20RMRJ%20120404.pdf

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Ato público marca os 50 anos da "Revolta da Cantareira" em Niterói

Manifestação liderada pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) marcou os 50 anos da "Revolta da Cantareira" com um ato público em frente à Estação Araribóia, no Centro de Niterói. O secretário estadual de Transporte, Julio Lopes, esteve no local, e qualificou a manifestação como um ato de partido e não da população. À noite, foi realizado outro ato de protesto na Estação da Praça XV, no Rio.

"Não acredito que a população ache que o serviço das barcas tenha piorado nos últimos dez anos. O governo, desde o primeiro dia, estuda e busca soluções para os problemas do transporte na cidade. O grupo de estudo criado pelo governador Sérgio Cabral está buscando soluções para os problemas enfrentados pelos passageiros, principalmente nos horários de pico. Este ato é somente política, não representa o interesse da população", disse Julio Lopes.

O deputado Marcelo Freixo, do PSOL, também esteve no ato em Niterói. Freixo, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, não concordou com o secretário Julio Lopes sobre as melhorias no serviço das barcas. Deputado questiona uso de verba do governo para manutenção de barcas antigas.

"A manifestação é sim política porque defende o interesse do povo", rebateu o deputado do PSOL.

Devido ao mandado judicial enviado pela concessionária Barcas S/A ao PSOL, notificando que qualquer dano causado pela manifestação será cobrado do partido, um forte aparato policial foi montado com 17 agentes de segurança das polícias Civil e Militar, além de policiais à paisana do Serviço Reservado da Polícia Militar. O superintendente da empresa, Flávio Almada, esteve no local, mas não quis se pronunciar.

Número maior de usuários

No dia em que se completou 50 anos da Revolta das Barcas, os números do sistema mostram o quanto o serviço melhorou nos últimos anos. Só entre 2006 e 2008 foram 5,3 milhões de usuários a mais. O maior crescimento registrado desde que o serviço foi concedido. Em 2006, as barcas transportaram 19 milhões de passageiros. Em 2007, este número passou para 22 milhões, chegando em 2008 com 24 milhões.

O secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, lembrou ainda que, desde que assumiu a secretaria, determinou que a empresa tomasse uma série de medidas para melhorar o serviço, como a recuperação de cinco barcas que foram retiradas de circulação após uma série de incidentes ocorridos em 2007, e a instalação de postos de fiscalização em todas as estações e a inauguração de um Centro de Controle Operacional, que permite o acompanhamento via satélite de toda movimentação das embarcações na Baía da Guanabara e na de Angra.

"É evidente que o serviço prestado pela Barcas tem que melhorar, e muito. Não estou aqui defendendo a empresa, mas negar que tenha havido uma melhora no serviço é uma injustiça. E em havendo uma melhora no serviço, é natural que a demanda aumente. O que temos que fazer agora é investir em mais embarcações, para garantir uma viagem mais confortável", comentou o secretário.


Publicado em 22/05/2009 - O FLUMINENSE
http://www.ofluminense.com.br/noticias/218938.asp?pStrLink=2,76,0,218938&IndSeguro=0

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Defeito faz barca bater em atracadouro com 351 passageiros a bordo

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Ninguém ficou ferido, segundo empresa concessionária.

Duas viagens de Niterói para o Rio foram canceladas.

Uma barca apresentou um defeito técnico e bateu em um dos atracadouros da estação Praça Araribóia, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, na tarde desta segunda-feira (25).

Segundo a empresa Barcas S/A, concessionária do serviço, que classificou a batida como "pequena colisão", a embarcação Neves V saiu às 16h40 de Niterói com destino à Praça XV, com 351 passageiros.


Intervalos alterados

Ninguém ficou ferido, segundo a empresa. Para segurança dos passageiros, o catamarã social Urca III apoiou o retorno da Neves V até a estação de Niterói. Os passageiros desembarcaram na estação da Praça Araribóia às 17h05 e seguiram para a Praça XV na própria embarcação Urca III, desembarcando no Rio às 17h29.

Por causa do acidente, os intervalos da linha Praça XV-Niterói foram
alterados de dez para 15 minutos e duas viagens neste trajeto - das 17h e das
17h10 - foram canceladas.

Falta de plantas dos píers impede vistoria completa na estação da barca da Praça XV

Publicada em 25/05/2009 às 19h03m - Renato Grandelle e Mariane Thamsten - O Globo e CBN

Pré-vistoria na estação das barcas na Praça XV / Foto: André Coelho - O Globo

RIO - A vistoria prevista para a manhã desta segunda-feira na estação das barcas da Praça XV não pôde ser completamente realizada porque a concessionária Barcas S/A não estava com a planta dos píers. Uma viagem a Paquetá do secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, também foi adiada. Enquanto o secretário fiscalizava a estação no Centro de Niterói, uma pane elétrica tirou temporariamente de serviço o catamarã Zeus, provocando grandes filas na estação de Charitas.

O incidente foi considerado uma exceção por Lopes. De acordo com o secretário, 95% das viagens têm sido realizadas dentro do horário previsto.

- Hoje vi até barcas saindo um minuto antes da hora - ressalta. - Houve duas partidas com atraso de quatro minutos, mas, no balanço geral, a pontualidade é muito razoável. O único problema é que, na hora do rush, temos uma hora pela manhã e uma hora pela tarde onde, de fato, o serviço tem um problema de concentração e há dificuldade para atender a demanda. Durante todo o resto do dia, porém, o número de passageiros é adequado ao de embarcações.

Segundo a secretaria de Transportes, mergulhadores do Corpo de Bombeiros retiraram amostras de concreto e de ferragens dos pilares da estação de barcas da Praça XV para serem levadas à análise em laboratório, o que vai apontar as reais condições de conservação dos atracadouros. De acordo com a secretaria, esta é a primeira fase de uma detalhada análise que está sendo feita por técnicos da Defesa Civil.

Apesar de as plantas dos píers não terem sido apresentadas, o secretário Julio Lopes disse que a vistoria foi bem sucedida:

- A vistoria foi bem sucedida e a Defesa Civil conseguiu recolher as amostras previstas, assim como efetuar a medição da profundidade dos pilares. Por enquanto não há como antecipar nenhum tipo de avaliação concreta, mas dentro de poucas semanas, segundo a Defesa Civil, já será possível se chegar a alguma definição sobre o estado das estruturas subaquáticas da estação - explicou o secretário Julio Lopes.


Convidados a participar da vistoria, técnicos do Conselho Regional de Engenharia (Crea-RJ) foram impedidos de entrar em um barco que examinou ferragens expostas no píer da Praça XV. A justificativa de que o barco estaria cheio demais não convenceu o presidente do órgão, Agostinho Guerreiro.

- Disseram que havia aparelhos demais ali dentro, mas logo depois a lancha deu uma outra volta e mais três ou quatro pessoas embarcaram - protestou.

Sobre a vistoria das condições da estação das barcas na Praça XV, Guerreiro observou, mesmo de longe, ferragens no concreto na rampa de atracação. Segundo ele, não há risco iminente, mas admitiu que já deveria ter ocorrido uma manutenção no local.

- Como não fomos para a água, demos uma checada pela estação da Praça XV e percebemos algumas falhas. A olho nu, não há risco iminente, mas a Barcas S/A já deveria ter realizado um trabalho de manutenção na rampa. Hoje ela não oferece risco, mas se não fizerem nada, aquilo pode causar dados graves aos usuários - contou Guerreiro.

Mesmo sem poder participar da vistoria da estação na manhã desta segunda-feira, Gerreiro afirmou que estará de volta à estação da Praça XV às 7h de terça-feira, juntamente com fiscais do Crea.

Segundo Júlio Lopes, a concessionária Barcas S/A deve divulgar ainda esta semana a planta dos píers, permitindo a realização de novas vistorias. Além da Praça XV, a vistoria também dever ser relaizada nas estações de Cocotá, Ilha do Governador, Paquetá e Niterói.

Em abril, o governador Sérgio Cabral anunciou empréstimo de R$ 8 milhões com baixos juros para a empresa melhorar o atendimento à população. A medida foi tomada depois que usuários provocaram quebra-quebra na estação da Praça Quinze porque não havia barcas em quantidade suficiente para voltar para casa. O dinheiro, porém, ainda não foi liberado.